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DJ Dé Schw

DJ Dé Schw

DJ | Curadora | Pesquisadora | Produtora Cultural | Radialista


São Paulo / SP


Música brasileira e afins sonoros dançantes. ​ Em 1948, George Orwell já profetizava um período totalitário quando escrevia as primeiras linhas de “1984”, ano em que Débora Schwammlein Pereira nasceria, numa quinta-feira de carnaval, 20 anos depois de instaurado o golpe militar em terras tupiniquins. O sobrenome de difícil pronúncia (algo como “Chu-ã-me-lein”) é herança do bisavô iuguslavo, mais um que aqui viera para escapar das agruras da 2ª Guerra Mundial. Traz em sua memória afetiva o som dos surdos dos ensaios da Prova de Fogo, escola de samba do bairro onde foi criada, Pirituba. Na arejada varanda de sua casa, nas tardes bonitas de verão, junto com o pai, ainda muito pequena acompanhava a seleção de Moisés da Rocha no programa o Samba Pede Passagem (rádio USP). A expectativa era sempre a mesma. “Torcia para que tocassem os primeiros acordes de “Nêgo Dito”, do (sambista) Branca Di Neve”, relembra. Ao chegar na adolescência, faltava paciência e ela já não torcia para mais nada. Pegava o telefone e fazia a programação da rádio simplesmente acontecer. “Na RCP (a rádio comunitária pirata de Pirituba), só tocava samba e rap. Hahahaha... Eu ligava pra pedir RZO...”. As batidas do Miami Bass também estiveram gravadas no acervo de fitas K7 da Dj. Época em que Sally That Girl, do grupo 2 Live Crew ecoava dos alto-falantes dos carros em frente à porta de sua escola. A música foi um hit da 105 FM. Só que Sally não a emocionou mais do que a emocionaria, um pouco mais tarde, Chico Science e a Nação Zumbi com toda a cultura do mangue que seria reconhecida com o advento do manguebeat. Parte da pequena parcela feminina afeita ao jazz por influência do avô, que fazia girar nas vitrolas a turma do Sinatra, Ray Charles dentre big bands. Ampliou, mais tarde, seus conhecimentos ao revirar o baú profundo da música instrumental. E se deu bem. Virou estudante de Jonh Coltrane, Art Blakey, Miles, Dizzie Gillespie, Oscar Peterson... Aquariana, integra hoje, os coletivos Pitangueira, Mulheril e é produtora do Festival Órbita, evento que bimestralmente leva cerca de 5 mil pessoas à Casa das Caldeiras. ​ ​

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